“Os alunos de hoje são muito diferentes dos da minha época, não tem vontade de aprender”. Essa frase dita em muitas salas de professores pelo estado, ficou comum, como se fosse um consenso entre os profissionais da educação. O que não ficou comum, e que talvez seja o mais importante, é que isso é óbvio, nós estamos em outra época, é tolice querer que os alunos continuem com o mesmo comportamento e interesse de “nossa época”.
Não vou ficar repetindo os porquês desta mudança, pois todos nós conhecemos, até porque fazemos parte dessas mudanças. O que nos cabe agora é uma intensa análise de como é nossa postura profissional diante de tais mudanças (que eu diria, irreversíveis) e como deve ser nossa postura.
O aluno de hoje é diferente. Nós somos diferentes.
O desafio do profissional da educação é manter-se atualizado. Hoje podemos contar com a EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA para prosseguir ou atualizar nossos estudos. Por isso precisamos ser o aluno que queremos ter. A educação sofreu diversas mudanças, entre elas o perfil da educação à distância e cabe ao estudante dessa educação mostrar o quanto ela pode ser produtiva se sabermos cumprir com nosso papel. A EaD vem como forte ferramenta para a mudança de paradigmas da educação. Não podemos mais fechar os olhos para os avanços tecnológicos e para as mudanças sociais que vem acontecendo. Precisamos entender o computador/internet como nossos aliados e não como veneno que influencia a juventude. Precisamos mudar esse conceito! E isso só pode partir de nós mesmos, os professores que lidam com alunos diariamente.
De acordo com o MEC: “A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Educação a Distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.” Moran
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.” Moran
Portanto, o aluno da EaD deve ser autônomo, comprometido, crítico e autocrítico, questionador, pesquisador, explorador, interessado e muito esforçado.
Temos que nos apropriar da tecnologia para poder ter educação eficiente. O aluno de ensino à distância deve ser mais autônomo que um aluno de curso presencial, no que diz respeito ao processo de aprendizagem, pois não há aulas diárias. Isso deve ser compensado com horas e horas de estudo sério, comprometido. É muito mais trabalhoso para o aluno e também para o professor, mas também é mais prazeroso, pois podemos debater, concordar, discordar, entender e concluir com maior propriedade. O aluno da educação à distância deve se cobrar mais, sendo muito autocrítico por ser essencial um dinamismo e iniciativa. Deve haver grande comprometimento por parte do estudante da EaD, assim como disposição para leituras e pesquisas, pois um dos benefícios de aulas on-line é a possibilidade de fazer pesquisa em vários portadores diferentes, como sites educativos, sites oficiais, bibliotecas on-line, etc.
Para ter um ensino de qualidade, o aluno da EaD deve entender que, apesar de ser uma educação à distância, contrario do que parece, exige muito mais disciplina como um novo desafio, estimulante e inegavelmente atual.
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